segunda-feira, 14 de abril de 2008

A morte não é o fim


“A morte não é tudo. Não é o final. Eu apenas passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável. O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim. Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!

Tava viajando na internet hoje de tarde e achei esse texto num blog sobre psicografia, lá dizia que o autor é Santo Agostinho.
Quem me conhece sabe que eu sou espirita e adoro pesquisar sobre esse tipo de coisa então nem preciso dizer que achei MUITO LINDO!!! Me fez lembrar do meu pai.
Eu sei que crença é uma coisa muito complexa e que a gente só vai saber de verdade como as coisas são quando a gente morrer, mas eu espero sinceramente que este texto tenha um pouco de verdade!!!

3 comentários:

Anônimo disse...

Lamento!

Unknown disse...

Eu que conheço minha amiga Marcela, sei que ela gosta bem disso mesmo...
Tenho uma bem coisinha legal que achei nas minhas coisas e que acho que você vai gostar...

Eles Vivem

Antes os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração.
Eles não morreram.Estão vivos.
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo.Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus.
Eles sabem igualmente quanto dói a separação .
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes ao adeus, conservando na acústica do espiríto as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiram responder as interpelações que articulaste no auge da amargura.
Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.
Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque.
Pensa neles com a saudade convertida em oração.
As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas na vida.
Quando puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-lo-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.
Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária.
Quando te disponhas a bucar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência na plano material.Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar.

Do livro "Retornaram Contando"-Espírito Emmanuel
Psicografia de Francisco Cãndido Xavier.

espero que goste...

um abraço de sua amiga Glória.

Anônimo disse...

Olá Garota,

O texto de Agostinho realmente é muito bonito, um hino à imortalidade.
Apenas te informo que ele não é uma página psicografada, mas sim um texto excrito á beira do desencarner por Agostinho de Hipona, expressando sua alegria por estar de partida para a Pátria Espiritual.
Grande Abraço

apedeuta@hotmail.com